sábado, 24 de dezembro de 2011

O Porquê do Natal.


“Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mt 1:21-23).

Quem eram aqueles três ilustres cavalheiros que vieram ao palácio de Herodes? Eles chegaram com tanta reverência. Traziam consigo presentes e pareciam terem vindo de muito distante. Perguntavam pelo “Rei dos Judeus”, por isso os conduzimos à presença de Herodes. Na verdade, eles pareciam ser reis, mas por que reis reverenciariam um rei, seria o Rei dos reis? Descobrimos que não procuravam por Herodes, procuravam por uma criança. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9:6). Herodes ficou aflito: “não sou eu o rei dos judeus?”. Como podem estar procurando por outro. Uma pesquisa foi feita nos livros dos profetas e constataram que o menino deveria nascer em Belém da Judéia (Mq 5:2). (Mt 1)

“Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita. E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. Mas Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu coração. E voltaram os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito” (Lc2:8-20).

O Natal é mais do que o nascimento de Jesus Cristo, é o início da maior expressão do amor de Deus: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

“Deus o ama infinitamente mais do que possa imaginar. [...] É o sacrifício do Filho de Deus por você. [...] Se você quiser saber quanto importa para Deus, olhe para Cristo com os braços estendidos na cruz dizendo: “Eis o tanto que eu o amo! Prefiro morrer a viver sem você!”
(Rick Warren).

Muitos cristãos questionam-se se devem ou não comemorar o Natal, então eu pergunto: “se nós cristãos não comemorarmos, quem ira fazer isso?”. O Natal é uma data conhecida mundialmente, é claro que muitos tem distorcido o sentido do Natal, outros aproveitam para aumentar o lucro em seus negócios. Até a figuras como o papai Noel foram introduzidas para desviar o foco do verdadeiro sentido do Natal, e cabe a nós proclamarmos essa mensagem, pois sabemos e entendemos seu real significado. Eu quero desafiá-lo a levar essa mensagem, digo, do Natal, a pelo menos uma pessoa, alguém que desconhece seu verdadeiro significado. Pergunte algo como: “Você sabe por que existe o Natal?”. Fale do Amor de Deus, pois é isso que expressa o porquê do Natal!

Sabemos todos os dias são propícios para meditar no amor de Deus por nós, mas aproveite este dia para fazer isso de uma forma especial, pois sabemos que Jesus está vivo!


Tenham todos, um Feliz Natal!


“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8).


Ev. Elias Codinhoto.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

da Morte para Vida

Costumo dizer que meu esposo tem alma de poeta. Um poeta não se limita em dizer que um pássaro voou de um galho para o outro, mas pela riqueza de detalhes e sua forma poética de escrever, nos transporta para dentro do cenário, como personagens trazidos para suas histórias.  Em alguns momentos temos a impressão de estar em constante diálogo com o autor, que nos desafia a profundas reflexões. Em outros, é difícil conter as lágrimas, um friozinho na barriga, um riso ou a garganta apertada, em narrativas que emocionam e estimulam à cura. 
           
Ao ler esta obra, percebemos a Bíblia não apenas como registros históricos ou um “livro difícil de entender”. Os capítulos são recheados de trechos e referências da Santa Palavra, todos dentro de um contexto coerente e extremamente envolvente. Você conhecerá a jovem missionária; se encantará com “Vermelho”, em um tocante encontro de perdão, e seguirá Simão cireneu em uma comovente marcha até o calvário. Elias Codinhoto quer conversar com você sobre a caminhada cristã, amor, medo, vergonha, perdão, cura, chamado, evangelismo, entre outros assuntos, e também partilhar reflexões sobre a Morte e a Vida. Tudo isso como se estivesse sentado ao seu lado na sala de estar.
Juliana Codinhoto
A venda na Livraria TBC.
Av. Tenente Laudelino Ferreira do Amaral, 888
Tel. (11) 2297-0433

sábado, 8 de outubro de 2011

Quando a Esperança Acaba

“Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.” 
(João 11:5-6)

Ele os amava e se demora a ir socorrê-los?
A ressurreição de Lázaro tem alguns aspectos muito peculiares. Não é como as demais registradas na Bíblia. Em primeiro lugar: Jesus nunca havia recusado ou se demorado a atender a um pedido de socorro, nem mesmo de um oficial romano que representava o império que oprimia seu povo (Mt. 8:5-13, Lc. 7:1-10).
Em segundo lugar vem o intervalo de tempo entre sua morte e ressurreição. A filha de Jairo (Mc. 5:35), assim como as ressurreições registradas no Velho Testamento: o filho da viúva de Sarepta (1Rs. 17:17-24), o filho da Sulamita (2Rs. 4:18-21), o homem que foi lançado sobre os ossos de Eliseu (2Rs. 13:21), todos esses tinham acabado de falecer. Mesmo o filho da viúva de Naim (Lc. 7:11-15), que já seguia em cortejo fúnebre, não permaneceu morto tanto tempo, pois uma viúva pobre não dispunha de recursos para preservar o corpo por muitos dias. Provavelmente, ele estava sendo levado ao sepultamento no mesmo dia ou no dia posterior a sua morte. Nem Cristo ficou esse tempo na sepultura (Mt. 16:21, 17:23, 20:19... At. 10:40 e 1Co. 15:4), mas como profetizou Oséias: “Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele.” (Os. 6:2). Lázaro esteve morto por quatro dias. “Parece que havia uma opinião geral no judaísmo que a alma deixa o corpo três dias após a morte” (Bíblia Shedd).
Em terceiro vem à demora. Você sente ou já se sentiu abandonado por Deus? Parece que Ele não ouve suas preces, e não há nenhum sinal de resposta? – Creio que foi esse o sentimento de Marta e Maria. Abandono. Mas a “demora” não é o mesmo que abandono, não na ótica de Deus. Preste atenção na resposta de Jesus: “Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.” (Jo. 11:4). Cristo viu aquela enfermidade como uma oportunidade de glorificar a Deus Pai.
Por último vem o conformismo. Mesmo estando tristes, as irmãs de Lázaro se mostraram conformadas com a morte do irmão. Elas já tinham aceitado como perda e fato consumado. Não estou dizendo que não devemos aceitar as perdas em nossas vidas, pelo contrário, saber administrar isso é sinal de maturidade, no entanto, o conformismo apresentado aqui vem de uma fé limitada. “Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo. 11:21 e 32), foi essa a exclamação das duas irmãs, como se fosse combinado. Elas provavelmente conversaram a respeito, e juntas chegaram à conclusão que se Jesus tivesse vindo mais cedo o irmão estaria com vida. A limitação da fé daquelas mulheres se limitava a cura da enfermidade, não acreditavam que para Deus não há impossível. O texto mostra que não apenas elas, mas toda multidão que se reuniu ali tinha uma visão limitada a respeito do poder do Filho de Deus: “E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?” (v. 37). Todos tinham perdido a esperança.
E como está a sua fé? Até que ponto ela vai? Qual o seu limite?
Para os amigos de Jairo, e provavelmente para ele, o socorro a sua filha se limitava ao período de enfermidade (Mc. 5:35). Se sua fé também está limitada, aproprie-se desta resposta: “Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.” (v. 36).
Muitas vezes, e na maioria delas, devido a nossas expectativas, limitamos a ação de Deus em nossas vidas, pois criamos um “cenário” em nossas mentes, no qual esperamos que Deus aja, e quando as circunstâncias ultrapassam esses “limites”, geralmente perdemos a esperança. Contudo, às vezes é necessário que algo “morra” primeiro. Seja um sonho, ministério, relacionamento, bem... Como afirmou Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.” (Jo. 12:24). 
Permita-me fazer duas aplicações práticas ao texto. Em primazia o que diz respeito a nossa fé, pois creio ser o mais importante: cremos na ressurreição dos mortos, “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Dn. 12:2), independente do tempo em que tenham morrido. Todos ressuscitarão, os apóstolos, os reis, os antigos profetas e até mesmo Abel, o primeiro a morrer. Não importa o estado de seu cadáver, o tipo de sua morte, se foi no mar, nas montanhas ou no fogo, todos ressurgirão. Como argumenta Paulo em 1 Coríntios 15, se os mortos não ressuscitam, nossa fé é vã, se torna inútil crer, “...Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos.” (v. 32). “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm?” (v. 35) “Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.” (v. 42-44).
Como profetizou Isaías: “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.” (Is. 26:19). “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” (1Ts. 4:16).
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.” (1 Coríntios 15:51-54).
A segunda aplicação se refere a nossa esperança, quando ela se dissipa, quando não resta mais fragmento algum. Quantos sonhos estão enterrados, quantas promessas esquecidas. O que parecia tão real um dia, hoje é apenas vestígio em sua lembrança. Os seus dons, seu chamado, ministério. Seu relacionamento conjugal, seus filhos, sua família. Mesmo que esteja tudo “morto e sepultado”, Deus pode trazer de volta a vida. Ainda que você não saiba como, que não veja possibilidade alguma, ainda assim, Deus pode fazer.
 “Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.” [...] Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!” (João 11:17; 41-43).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Viu o que Jesus realmente fez?


“Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente, levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” 
(1 Pedro 2:21-24)

Viu o que Jesus não fez? Ele não retaliou. Ele não mordeu para revidar. Não disse: “Vou pegar você um dia!”. “Venha até aqui e diga isso na minha cara!” “Espere até a ressurreição, amigo!”

Não, essas declarações não foram achadas nos lábios de Cristo.

Viu o que Jesus realmente fez? Ele se entregou “àquele que julga com justiça”. Ou, dito de maneira mais simples, deixou o julgamento nas mãos de Deus. Ele não assumiu a tarefa de buscar vingança. Não exigiu um pedido de desculpas. Não contratou caçadores de criminosos nem enviou nenhum bando para procurar as pessoas. Agindo de maneira totalmente oposta, ele falou em defesa daquelas pessoas. “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).

(Max Lucado)

Gratidão e Confiança


“Que direi? Como prometeu, assim me fez; passarei tranquilamente por todos os meus anos, depois desta amargura da minha alma. Senhor, por estas disposições tuas vivem os homens, e inteiramente delas depende o meu espírito; portanto, restaura-me a saúde e faze-me viver. Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados.” (Isaias 38:15-17)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Bom Testemunho


"Qual a mosca morta faz o unguento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia." (Eclesiastes 10:1)

A quem muito é dado, muito também será requerido. Olhe bem para posição que ocupas, seja na família, no trabalho ou na igreja, então pondere quais atitudes são coniventes. Muita atenção, não despreze os pequenos detalhes: “Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.” (1 Timóteo 3:7)

Elias Codinhoto

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SEM DIREÇÂO


“Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;” (Gn 12:1)
Quando Abraão saiu de sua terra, não sabia para onde ia, nem o que encontraria , não sabia se era uma terra fértil ou um deserto; Deus apenas lhe disse: “Eu te mostrarei”; ou seja: Deus estava dizendo: “Abraão vem comigo, fique perto de Mim, vou guiar seus passos, e quando chegar a , Eu te aviso”.
Somos chamados por Deus e, muitas vezes não sabemos para onde exatamente, não sabemos se devemos ficar aqui ou ir para e, desejamos saber qual é vontade de Deus para nossas vidas, pois o nosso desejo é estar no centro de sua vontade. Mas por que Deus nos deixa no escuro? – Deus nos deixa as escuras porque quer que o conheçamos, vejam bem: Abraão precisava estar atento, não sabia onde era esta terra, nem o que encontraria , ele dependia de Deus, não sabia o caminho, precisava andar com Deus, observar seus movimentos, ouvir atentamente suas palavras; ele apenas creu, e seguiu atento, por isso conheceu a Deus, e foi chamado de Amigo de Deus (Tg 2:23). O patriarca aprendeu a confiar em Deus, porque seus olhos não estavam na terra, não estava em um lugar qualquer, mas estava em Deus; como nos diz Paulo: “...esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, ...Cristo Jesus” (Fl 3:13-14). Você tem promessas em sua vida? Saiba que Deus nunca falha! Jamaischeque sem fundos, é a assinatura dEle que está sobre sua vida; pode ir até o banco, porque o deposito foi feito, o sangue de Cristo foi depositado sobre sua vida, Deus pagou por nossas vidas, e pagou adiantado, antes de sermos gerados o deposito estava na conta.
É muito diferente quando você pensa que sabe para onde ir, quando traçamos nossos próprios planos ou quando o alvo não é Cristo. O povo de Israel sabia para onde estavam indo, eles sonhavam com a terra que manava leite e mel, desejavam morar na terra e serem livres. Deus tirou o povo do Egito com grandes milagres, abriu o mar, destruiu o exercito de faraó, enviou o maná no deserto, fez brotar água da rocha; mas o povo continuava olhando para Canaã; afinal haviam esperado muito, 430 anos, não tinham tempo para conhecer a Deus. A cada milagre, Deus estava dizendo: Hei! Estou aqui, estou andando com vocês, não tem o que temer.
Foram 603.550 homens maiores de 20 anos que saíram do Egito, sem contar os menores de 20 anos, as mulheres e toda tribo dos levitas (Nu. 1:45-46); e por incrível que pareça, só três conheceram a Deus, só três prestaram atenção em quem os conduzia, somente Moises, Josué e Calebe sabiam que Deus era poderoso para lhes dar a terra, será que só eles viram os milagres, só eles viram o mar se abrir, só eles comeram o maná? – Não! Todos viram, todos comeram, mas eles queriam a terra, e Deus queria se revelar a eles.
O inimigo quer nos cegar, não quer que olhemos para Deus, ele nos mostra os problemas e as dificuldades para não vermos a saída. Mas Deus esta nos dizendo: Hei! Estou aqui, estou andando com você, olhe para mim, veja tudo que fiz em sua vida, posso fazer mais, apenas olhe para mim.
Marta queria servir o Mestre, mas Maria conhecia Jesus, e sabia que não tinha nada para oferecer a Ele, por isso, sentada aos seus pés, ouvia atentamente suas palavras. Algumas pessoas querem muito fazer algo para Deus, e se esforçam muito para agradá-lo, outras simplesmente se rendem, e ouvem o que Ele quer que façam.
Esta manhã eu fui a uma consulta em um dentista, para não errar o caminho, liguei meu GPS no celular. Como estava de moto, não tinha como visualizar a tela do GPS, porém podia ouvir as instruções pelo fone de ouvidos. Dirigi por cerca de meia hora por uma extensa avenida, e a única informação que ouvia era: “siga em frente”. Se você se sente perdido, continue na ultima direção que recebeu, siga em frente, quando Deus desejar mudar sua direção, Ele vai te avisar. O importante é não parar, não desistir, continue seguindo em frente.
Não deixe que satanás venha tirar-lhe a visão, não olhe para seus problemas, não olhe para as dificuldades, pois em tudo isso Deus quer se revelar a você, Ele esta dizendo: “Olhe para Mim, Eu sou o autor e consumador da vossa fé” (Hb 12:2). O importante não é para onde está indo, e sim com quem está indo. Apenas se concentre em ouvi-lo, não importa se o caminho é difícil, não importa se há escassez, o que importa realmente é obedecer. Ouça a voz, busque a Deus em oração, ouça-o falando através de igreja, das circunstâncias, da Bíblia e em seu coração.
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” (2Co 4:17-18)
Ev. Elias Codinhoto

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Deus está comigo?

Atos 28:1-6

Você já fez está pergunta: Deus está comigo?

Será que em meio aos problemas que atravesso Ele está comigo?

Após sobreviver a um naufrágio, o apostolo Paulo é picado por uma cobra mortífera e, os nativos da ilha de Malta concluem: “Certamente esta homem é assassino, pois, tendo escapado do mar, a justiça não lhe permite viver...” “Mas, tendo esperado muito tempo e vendo que nada de estranho lhe sucedia, mudaram de idéia e passaram a dizer que ele era um deus”.

Num momento, ele era assassino, em outro, se torna um deus, parece estranho, mas, é dessa forma que muitas vezes julgamos as pessoas: se estiver trabalhando em um bom emprego, Deus está com ele, está com saúde, sem dividas, há harmonia em seu lar, tudo está dando certo, Deus está contigo. Mas se perdeu o emprego, ficou doente, está endividado, há conflitos no lar, tudo está dando errado, chiii! Deus o abandonou. Será que as circunstâncias que enfrento determinam se estou com Deus? Afinal, como saber se Deus está comigo? Será que as adversidades são sinais da ausência de Deus? Afinal, como saber se Deus está comigo?

Se você já aceitou Jesus como seu Salvador e permanece crendo que o sacrifício dEle é suficiente para o salvar, certamente Deus está contigo. Veja bem! Não basta crer, é preciso permanecer, ser fiel até o fim (Ap 2:10). Por muito tempo eu servi a Deus para ser salvo, achava que minhas boas obras me garantiriam a salvação, se alguém me perguntasse: “você é salvo?” eu respondia: “estou tentando”, como se dependesse de mim mesmo para conquistar a salvação. Até que compreendi o que é Graça (favor imerecido), desde então, não sirvo mais a Deus para ser salvo, mas, porque fui salvo. Servir a Deus é resultado de ter sido salvo, mas de maneira nenhuma para ser salvo.

Disse Jesus: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28:20b). Não é a minha percepção ou as circunstancias que determinam se Deus está comigo, e sim o crer em Jesus e em sua Palavra. Deus não pode mentir (Nm 23:19), se disse que estará conosco, assim será e ponto.

As adversidades servem para o aperfeiçoamento do cristão, elas vem para aumentar a sua fé, passar por lutas não significa ser abandonado, veja o que diz o apostolo Pedro: “Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria. Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da Glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês. Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso, ou como quem se intromete em negócios alheios. Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a deus por meio desse nome. (...) Por isso, mesmo, aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus devem confiar sua vida ao seu fiel Criador a praticar o bem”. (1Pe 4:12-19)

Deus não o desamparou, Ele está contigo!

“Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam” (Tg 1:12).

Ev. Elias Codinhoto

terça-feira, 5 de julho de 2011

VERMELHO


E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom. (Gênesis 25:30)

Ao ouvir o choro do bebê finalmente Isaque sente alívio. Foram horas apreensivas fora da tenda esperando as parteiras realizarem seu trabalho. Aquele choro significava que seu clã perduraria. Mas, enquanto se preparava para entrar e conhecer o herdeiro, outro choro surge, formando um dueto em tons desafinados. Levando o patriarca entra apressadamente na tenda. As parteiras lhe apresentam seu primogênito, posição conquistada por milésimos de segundo, pois seu irmão veio literalmente segurando seu calcanhar.

Como é narrado em Gênesis 25 “O que nasceu primeiro era vermelho e peludo como um casaco de pele; por isso lhe deram o nome de Esaú. O segundo nasceu agarrando o calcanhar de Esaú com uma das mãos, e por isso lhe deram o nome de Jacó...” (Gn 25:25-26a - NTLH). No entanto, Esaú passaria mais tarde a ser chamado de “Edom” (que em nosso idioma significa “vermelho”), após ser seduzido por seu irmão a lhe vender seu direito de primogenitura em troca de um prato de guisado vermelho.

Acredito que não era fácil conviver com esse apelido, pois retratava vergonha e perda. Em nossos dias Esaú talvez fizesse parte nas estatísticas das vítimas do [1]bullying. Mas ele acabou adotando o apelido. Vermelho era um perito caçador, seu pai Isaque se orgulhava disso, pois apreciava muito degustar as iguarias que seu filho preparava com o resultado de suas caçadas (Gn 25:28). Porém, eu acredito que ele aderiu mesmo ao “vermelho” após a trapaça. Quem sabe preferia ser chamado assim para não esquecer-se de sua vingança. Quer saber qual foi a trapaça?

Seu pai, já velho, pediu que fosse caçar e lhe preparasse um prato especial (Gn 27). Naquela noite Esaú receberia a benção de Isaque, o patriarca. Não eram simples palavras, e sim a definição de seu futuro (Hb 11:20). Vermelho retorna da caça, e ainda cansado prepara o guisado. Enquanto a iguaria vai ao fogo, ele toma um banho rápido, coloca sua roupa de festa, passa seu perfume especial com essência de suor de búfalo, depois ajeita a gororoba na melhor travessa, e não esquece o acompanhamento, pão e vinho. Ao se aproximar escuta o ronco do pai, que satisfeito e regalado tirava um cochilo após se saciar com o jantar que o irmão já havia trazido. Voltando um pouco a história, Rebeca, mãe de Esaú e Jacó, ouviu quando Isaque pediu ao filho para caçar e, como ela sabia que ele o abençoaria após a refeição se adiantou. Enquanto Vermelho caçava, ela preparou o rango, vestiu Jacó com as roupas do irmão, passou o perfume suor de búfalo nele, colou pelos em seus braços e o enviou para se passar por Esaú. É fácil nos colocarmos na pele de Edom, e como ele, ficarmos literalmente vermelhos de raiva. Esaú ficou tão revoltado, que jurou que após a morte do pai mataria Jacó (Gn 27:41). Rebeca ao ficar sabendo, enviou o filho caçula para morar com o tio Labão, na esperança de que em alguns dias a fúria de Vermelho acabaria, mas a cada vez que ouvia o nome Edom, seu rancor se fortalecia, e os dias foram se transformando em anos, e ela provavelmente tenha morrido de desgosto.

Muitas vezes ouvi ou li o reencontro desses irmãos pela ótica de Jacó, porém proponho que dessa vez acompanhemos Esaú. Esta mensagem nos leva exatamente para esse momento, o reencontro e a reconciliação. Como afirmou o apóstolo Paulo: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” (2 Coríntios 5:18-19). A cor vermelha nos remete ao sangue, sofrimento, feridas e marcas. Estigmas da traição, do desprezo, do abuso, da dor. A esposa abandonada, a filha violentada, o empregado humilhado. O preconceito, o abandono, a solidão e a exclusão. Só você sabe o quanto doeu, as lágrimas que derramou, o quanto tudo isso te custou. Parece que todo mundo só enxerga “Jacó”, humilhado, arrependido, manquejando após ser ferido por Deus em Peniel (Gn 32:31). Mas e Esaú, Edom, o vermelho? Ninguém se lembra de sua dor? Não tinha ele motivos para se vingar? E como fica você? – Eu o convido a subir no cavalo a junto com Vermelho e seus quatrocentos servos e cavalgar ao encontro de Jacó. Esaú estava mais bem preparado, era mais forte, tinha homens fieis ao seu lado e estava em seu território. Enquanto Jacó enfraquecido pela luta da madrugada anterior (Gn 32:24-31), passa a frente de todos e por sete vezes se inclina com rosto em terra, era seu pedido de clemência, o reconhecimento de seus erros, sua humilhação. Espere um pouco! Nós estamos com Esaú, com a fúria, as marcas, a força... Não vamos fraquejar agora!

Vermelho desce de seu cavalo, corre ao encontro do irmão (que também mudou de nome, agora Jacó se chama “Israel”, que significa “Deus prevalece”) e se lança ao seu pescoço, mas não para mata-lo, e sim para abraça-lo e beija-lo. Eles formam novamente o antigo dueto de choro, suas vozes agora são bem mais graves, mas ainda desafinadas. Vermelho nos revela um coração tão branco como a neve, curado, abençoado. Ele trocou toda sua bagagem por algo mais valioso, algo mais leve. Esaú escolheu o perdão, a reconciliação. Como no novo nome de Jacó, Deus prevalece. Edom vence seus estigmas. E Jesus nos convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mt 11:28-30).

Quantos hoje estão “vermelhos”, apesar de terem uma vida próspera, permanecem com seus corações manchados e feridos. Pessoas que já construíram novos relacionamentos, foram restituídos na área familiar, ministerial, financeira e profissional, mas que carregam pesados fardos de amarguras e vinganças. Pois não se conformam em ver “Jacó” prosperando, desejam que ele seja punido. Suas vidas ficam algemadas, e somente a chave do perdão pode abrir essas cadeias. Não podemos negar que já estivemos no lugar “Jacó”, mas hoje olhamos pela ótica de Esaú, poderemos agir como ele? – O convite de Deus é para todos: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” (Isaías 1:18). Deixe de vestir-se vermelho, pois Jesus quer sua noiva de branco.

Clamemos como o salmista Davi: “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve.” (Salmos 51:7)

O “vermelho” deixa de simbolizar a vingança, e passa a ser a marca da reconciliação, do perdão e da graça. Quando olhamos para cruz de Cristo e pela fé contemplamos seu sangue sendo derramado. Sangue vermelho, que foi o preço pago por nossas transgressões. É o sangue de Jesus que nos que nos redime e nos une ao Pai. Como está escrito: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.” (Ef 2:13). Deus quer que vivamos a reconciliação, não somente com Ele, mas também no uns aos outros.

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 João 1:7)

Ev. Elias Codinhoto



[1] O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quem matou Jesus?


Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação. Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos. (João 11:49-52)



Quem matou Jesus Cristo? – Muitos já procuraram apontar um culpado. Adolf Hitler acusou os judeus e inflamou uma nação, que, com o ódio cego da vingança quase extinguiram com os israelitas. Alguns afirmam que foram os romanos, afinal, foi Pilatos quem assinou a sentença de morte, e para esses não importa que ele tenha lavado suas mãos declarando ser inocente do sangue de um justo (Mt 27:24), pois além disso, foram os soldados romanos que executaram a sentença. Outros procuram ser bem específicos, dizem que foram os fariseus e saduceus, os religiosos da época, ou ainda, os principais dos sacerdotes, que infiltrados incitava a multidão a clamar “crucifique-o” (Jo 19:6). Existem ainda os mais espirituais, esses declaram que foi toda humanidade, pois foi pelos pecados do mundo que Cristo morreu. Afinal, quem matou Jesus? Quem tirou sua vida?



Para Pedro, que com uma espada, tentou livra-lo de ser morto, o Mestre afirmou: “Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” (Mt 26:53). As [1]legiões romanas variavam entre mil e oito mil homens, dependendo das baixas que eventualmente sofressem nas batalhas. Se pegarmos como base o menor número e multiplica-lo por doze, teremos doze mil anjos, e se ainda levarmos em consideração que apenas um anjo matou em certa ocasião cento e oitenta e cinco mil soldados (2Rs 19:35), estaremos falando por baixo, de um poder capaz de dizimar dois bilhões e duzentos e vinte milhões de homens, lembrando que a [2]população mundial nos dias de hoje está por volta de sete bilhões, porém, segundo os pesquisadores, na época de Cristo, a população mundial não passava de [3]duzentos milhões. Pilatos acreditava ter o poder para matar Jesus, mas a este “Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.” (Jo 19:10-11). Então, voltamos a nossa pergunta: “quem matou Jesus, qual poder poderia telo maniatado?”.



O apostolo Paulo não apontou um culpado, ates, declarou que Cristo por seu grande amor se entregou nós (Ef 5:2). Ele mesmo entregou sua vida em resgate de muitos (Mt 20:28). O próprio Cristo afirmou isso: “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.” (João 10:17-18). Mas se só Ele poderia entregar sua vida a morte, onde entra os sacerdotes? Por que nos parece terem sidos eles a armar tal plano?



Na verdade foi Deus o autor deste “plano”, mas conhecido como “o plano da salvação”. Então onde entra os sacerdotes? – Justamente ai. Eles foram escolhidos para isso, afinal, eram eles quem imolavam os cordeiros. Os levitas foram os escolhidos, e dentre eles os descendentes de Arão, de onde apenas um, o sumo sacerdote, depois de morto o cordeiro, tinha acesso ao santo dos santos, o lugar além do véu. Caifás, o sumo sacerdote naquele ano, não poderia ficar de fora, por diversas vezes deveria ter administrado o sacrifício anual, aquele por toda nação, um, em beneficio de muitos.



Ninguém poderia mata-lo, mas Ele se entregou por nós, deu a sua vida, anulou-se, mesmo tendo todo o poder em suas mãos, o Rei se fazendo servo (Jo 13:3-15). O que fazemos quando temos poder? O dinheiro, um lugar privilegiado na hierarquia, a força física, beleza, conhecimento... - Como agimos quando detemos o poder?



Ele se entregou por nós...



“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (João 13:15).



Ev. Elias Codinhoto







[1] J. S. Vasconcellos, 1942. “Princípios de Defesa Militar”. Editora Biblioteca do Exército Brasileiro, 3ª Edição.


[2] Revista National Geographiv Brasil, 2011.


[3] History of the World. Dorling Kindersley Book.