quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pescadores de homens

Quando Deus formou a Terra e a povoou com animais e plantas, Ele formou do barro um personagem a sua imagem e semelhança, soprou nele o fôlego de vida, e o chamou de homem (Gn 1:27);

Quando desejou separar uma nação que levasse o seu nome, escolheu um desses homens, lá da terra de Ur dos caldeus, e por seu exemplo de fé o chamou amigo de Deus (Tg 2:23);

Quando quis um rei, chamou o humilde pastorzinho, o menor de sua casa, aquele que derrotou o gigante e exércitos, compôs salmos. O Senhor o chamou de homem segundo o coração de Deus (At 13:22);

A um de seus profetas disse: “... tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lha anunciarás da minha parte.” E o chamou de atalaia (Ez 3:17);

E para salvar o homem que ser perdeu, com declara João 3:16 - “ Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Sim! Ele enviou seu Filho, e o chamou de Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is9:6); o Deus conosco (Mt 1:23), o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES (Ap 19:16). “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Tm 1:17). JESUS.

E para anunciar as boas novas dessa tão grande salvação, escolheu alguns pescadores do Mar da Galiléia, homens simples e sem instrução (At 4:13), dizendo a eles: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28:19-20a). E Deus os chamou de pescadores de homens (Mt 4:19).

Ev. Elias Codinhoto

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DATA DE VALIDADE

Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó. (Gn 41:14)

A garotinha observava atentamente a mãe que cuidadosamente pegava os produtos nas prateleiras do supermercado. Sentada dentro do carrinho, seus olhos não perdia nenhum movimento da atenta mamãe, que, ao pegar um produto, olhava o verso, a lateral, fundo... – E, sem saber exatamente o que significava aquilo, a menina repetia os movimentos com os potes, frascos, caixas, pacotes, que iam sendo depositados no carrinho. A mãe observou e perguntou: “o que está fazendo filha?” – “não sei!” – respondeu a garotinha. “Só estou fazendo como à senhora faz, mamãe”...

Você também costuma fazer compras no supermercado? – Se respondeu sim, sabe como é importante observar a data de validade dos produtos, principalmente aqueles que estão em promoção, pois um produto com data de validade vencida ou que vai vencer antes do consumo, com certeza se estragará. Parece que com o tempo “tudo” se estraga, “tudo” perece...

José havia esperado muito tempo. Quando jovem, ele teve sonhos, em seus sonhos ele era grande, tinha muita responsabilidade, governava sobre toda sua família. Mas agora, estava na prisão, preso já a vários anos, embora não tivesse cometido crime algum. A família – sim, a família! Não foram seus próprios irmãos que o venderam como escravo ao Egito? – Será que seus sonhos estavam com a data de validade vencida? Será que ao recebermos promessas de Deus temos que olhar a data de validade?

Abraão teve a mais esperada de suas promessas cumprida aos cem anos de idade (Gn 21:5), porém não perdeu a fé ao esperá-la (Rm 4:19). Mas seria possível a palavra de Deus se estragar com o tempo? – Veja esta declaração de Jesus: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24:35). Mesmo os produtos mais resistentes nesta Terra, com o tempo se estragam (Mt 6:19-20), porém a palavra do Senhor não tem data de validade, ela se cumprirá, independente do tempo ou das circunstâncias (Is 55:11).

Alguns produtos têm recomendações especificas para conservação: “mantenha refrigerado a tantos graus, guarde em lugar fresco e arejado, mantenha fora do alcance da luz...”. Porém, para as promessas de Deus há somente uma recomendação: “mantenha a fé”, não por haver algum risco de se estragar, pois ela se cumprirá independente até mesmo de nossa fé, mas a recomendação é para que nós não soframos ou desanimemos ao esperar a promessa (Lc 22:32).

Mesmo na prisão José sabia disso, por isso aguardava atentamente a promessa. Quando as luzes do cárcere se apagam, e agora com trinta anos, José ainda podia fechar seus olhos e sonhar com as promessas. Ele nunca deixou de se preparar, suas ações demonstravam isso: Como escravo na casa de Potifar, ele se preparava, treinava a administração com tanto afinco que se tornou responsável por toda a casa (Gn 39:6), até mesmo na prisão, exercia com muito esmero o seu dom, que alcançou ali uma honrosa posição (Gn 39:20-23). Como um atleta que se prepara para uma competição, pois sabe que quando chegar o hora, deve estar preparado (1Co 9:-26). E você, caro leitor, está se preparando para promessa? Ou acredita que sua promessa possa estar com a data de validade vencida?

No tempo apropriado (Ec 3), a promessa se cumpriu na vida de José (Gn 41:38-46), e o mais importante, ele estava pronto, pois não ficou reclamando do tempo da promessa, mas, dia após dia se preparava, porque a fé em seu coração lhe dizia: “promessa não tem data de validade”, então ele prosseguia. “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gl 6:9).

Confie em Deus! Não precisa procurar a data de validade nas promessas de Deus, pois todas tem escrito no verso, não em letrinhas minúsculas, mas em letras garrafais: “ETERNAS”.

“Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” (Lc 12:42).

Ev. Elias Codinhoto.

domingo, 19 de setembro de 2010

A Carta

São estas as palavras da carta que Jeremias, o profeta, enviou de Jerusalém ao resto dos anciãos do cativeiro, como também aos sacerdotes, aos profetas e a todo o povo que Nabucodonosor havia deportado de Jerusalém para a Babilônia, (Jeremias 29:1)

As grandes estátuas estavam espalhadas por toda parte, dentro e fora das casas, nas praças e lugares públicos, deuses babilônicos, símbolos de um império pagão. O maravilhoso Jardim Suspenso, (que já foi considerado) uma das sete maravilhas do mundo. Rios subterrâneos e o melhor sistema de irrigação (para época) revelam quem domina. Assim se encontrava o povo hebreu, cativos em Babilônia, longe da tão querida Canaã, distantes dos sonhos, longe dos cultos no templo (que foi saqueado e queimado). Agora a terra que cultivam não lhes pertence, edificam para outros, seus corações suspiram pela liberdade que lhes foi tirada. “Deus nos desamparou!”, esse era o sentimento que predominava entre o povo. Fomos esquecidos, Deus não olha para nós, seremos consumidos.

As nações vizinhas diziam: Onde está o Deus dos hebreus? Estão sendo castigados. Deus os desamparou totalmente. É neste período difícil, que chega uma carta enviada por Jeremias, profeta do Senhor, dizendo: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito...”, ou seja, vocês estão enganados a meu respeito, não sabem meus planos, não podem falar por mim, “... são pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29:11). Vejam o que diz o Salmo 31.22: “Eu disse na minha pressa: estou excluído da tua presença. Não obstante, ouviste a minha súplice voz, quando clamei por teu socorro”.

Talvez seja assim você se sente em meio às lutas, quando não consegue compreender o que está atravessando. Quando nosso olhar se desvia do Mestre e só vemos as dificuldades, em nossa pressa, em meio às ansiedades dizemos: “estou excluído da presença de Deus”. Tenha calma, pois Ele também ouve sua voz de súplica, quando você clama por socorro, e lhe envia uma carta dizendo: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. Essa carta se chama Bíblia Sagrada, e também diz: “Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30:5). Deus não se esqueceu de você! Leia essa carta! Você perceberá que Ele te ama muito e está cuidando de você.

Quero ressaltar mais algumas linhas dessa tão bela carta de Deus aos homens: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? ...buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” (Mt 6:25, 26, 33 e 34).

Deus está te vendo, mesmo quando a luta aperta, mesmo quando parece não ter jeito, embora não o veja, embora não o ouça, ainda assim, Ele não se esqueceu de você!

Ev. Elias Codinhoto.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

LIDANDO COM OS CONFLITOS

“Ouvindo isto os filhos de Israel, ajuntou-se toda a congregação dos filhos de Israel em Siló, para saírem à peleja contra eles.” (Josué 22:12)

O exército chegou às margens do Jordão pronto para peleja, na outra margem estava um altar que supostamente representa rebelião contra Deus. Na verdade, ninguém no exército sabia com exatidão o real motivo pelo qual o altar foi edificado, alguém julgou segundo seu próprio ponto de vista e, por uma interpretação precipitada, toda nação estava em pé de guerra. Esse tipo de interpretação também é muito comum em nossos relacionamentos. No trabalho, na família, com os amigos e principalmente no relacionamento conjugal. Geralmente, analisamos as situações por apenas uma perspectiva, a nossa!

Por exemplo: alguém esta aguardando uma pessoa e ela se atrasa. O que geralmente nos passa pela mente é: “ela não tem consideração”, “eu tenho outros compromissos, como pode me deixar esperando?”, “que falta de respeito”. Esses pensamentos vão dando lugar a sentimentos como: desvalorização, raiva, indignação, desrespeito, entre outros. O que raramente se passa por nossa cabeça é: “será que aconteceu alguma coisa?”, “o que pode o ter atrasado?”, “ela deve ter um bom motivo para o atraso!”. Dificilmente damos vazão ao sentimento de empatia, preocupação ou compreensão. Apenas julgamos precipitadamente segundo nosso ponto de vista e, na maioria das vezes nos frustramos.

Outra causa frequente para conflitos e frustrações são as expectativas. Geramos em nossa mente um tipo de “visão do futuro”, onde prevemos os acontecimentos numa ótica individual. Por exemplo: dia do aniversário, - a pessoa passou o dia acreditando que o cônjuge compraria aquela roupa que viram juntos no shopping, afinal, ela deu todas as dicas, demonstrou grande interesse, é “óbvio” que ele comprou. O “distraído” marido chega feliz da vida com um buquê de flores, achando que iria “arrasar”, e arrasou mesmo! Com o verdadeiro sentido da palavra. Note que destaquei propositalmente a palavra “óbvio”, pois não existe nada óbvio a todos, o que é óbvio a alguém, pode ser totalmente irrelevante para outros.

Expectativa. Naamã quase perdeu uma grande benção por se basear em expectativas (2 Rs 5): “Naamã, porém, muito se indignou e se foi, dizendo: Pensava eu que ele sairia a ter comigo, pôr-se-ia de pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso.” (2Rs 5:11). Percebemos que ele já havia visualizado em sua mente como seria o encontro com o profeta Eliseu, e se frustrou ao perceber que sua expectativa não se realizaria.

Elias não duvidou um só instante que Deus mandaria fogo, mas em sua expectativa ele achava que Israel (principalmente o rei) se voltaria inteiramente para Deus e não teria mais de se esconder, não passava por sua mente a ideia de ser perseguido por Jezabel. Podemos vê-lo correndo esperançoso à frente do carro do rei Acabe (1Rs 18:46), e depois pedindo a morte (1Rs 19:4) por ter sua expectativa frustrada. Mas a Palavra expressamente nos diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. (Filipenses 4:6-7).

Podemos extrair do texto áureo lições práticas para tratar os conflitos:

1) A primeira coisa a fazer é ouvir atentamente a versão da(s) pessoa(s) ofendida(s) (Js 22:15-20);

2) Depois é importante que se desculpe pela ótica do(s) ofendido(s), ou seja, mesmo que tenha havido um mal entendido, primeiramente se desculpe por isso (Js 22:21-23). (ex. me perdoe por tê-lo feito se sentir assim, em sua ótica eu também me sentiria ofendido). Se a exposição é autentica, não há nada mais a fazer do que se desculpar e, quando possível, restituir ou solucionar a causa.

3) No caso de um mal entendido, somente após se desculpar (tendo em mente a ótica do outro), explique sua versão da situação, pois a pessoa estará aberta a ouvir seus argumentos (Js 22:24-29). Se começar a dar explicações ou justificativas sem se desculpar, a pessoa ofendida pode não ouvi-lo.

“Ouvindo, pois, Finéias, o sacerdote, e os príncipes da congregação, e os cabeças dos grupos de milhares de Israel que com ele estavam as palavras que disseram os filhos de Rúben, os filhos de Gade e os filhos de Manassés, deram-se por satisfeitos.” (Js 22:30)

Ev. Elias Codinhoto

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Decisões que Marcam

Disse-lhe Pedro: Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim. Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo. (Mt 26:33-35)

Decisões que marcam! Por que levamos tão a sério algumas decisões e outras não?

Por que pessoas passam anos sem se falarem? Sofrem, mais não mudam.

Existe um lugar em nosso interior, onde tomamos algumas decisões, onde colocamos palavras e elas se tornam firmes e enraizadas, esse lugar se chama alma.

– Nunca mais falo com você... – Nunca farei isso... – Não volto atrás... – Não abro mão...

São palavras que quando descem a alma aprisionam quem as pronunciam.

Pedro teve esse tipo de atitude, decidiu que não abandonaria Jesus, mesmo que tivesse que morrer por Ele. Mas era contra a vontade de Deus, o plano de salvação dependia da morte de Cristo. Jesus diz: “você me negará três vezes”, mas Pedro responde: “de modo nenhum te negarei”. Quando todos os discípulos tiveram medo e fugiram, Pedro também temeu, mas em seu coração estavam as palavras: “jamais te abandonarei”, “de modo nenhum te negarei”, elas ressoavam em sua alma, e o discípulo segue Jesus; assustado junto à fogueira é identificado, mas logo pensa: “eu falei que não o abandonaria”, ele está ligado a suas palavras, mas o nega uma, duas e três vezes, e se não fosse pelo cantar do galo e o olhar revelador de Jesus (Lc 22:61), continuaria a negá-lo.

A maioria dos mendigos em nossa sociedade são pessoas que tomaram decisões, abandonaram suas famílias e estão aprisionados a suas palavras. Passaram por decepções e perderam o prazer em viver, pois decidiram em suas almas desistir da vida.

Lares desfeitos, famílias transtornadas, decisões tomadas. – Nunca mais...! Você me decepcionou...! Não confio mais em ninguém...!

Jesus nos advertiu a respeito disso: “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis (...). Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. (Mt 5:34-37)

Alguns religiosos destorcem essas palavras, dizendo que o “sim” do cristão é como uma promessa que não se revoga. Mas Jesus está nos dizendo: “Não se prenda a palavras impensadas”, “Não se precipite em suas decisões”, “Você pode mudar”, “Seja livre!”.

Muitas pessoas vivem hoje aprisionadas a suas palavras, passam grandes dificuldades, mas não voltam atrás.

– Não preciso de você! Posso me virar sozinho! Não piso os pés aqui!

Só a palavra de Deus pode penetrar nesse ponto da alma e nos libertar (Hb 4:12).

Jesus começou seu ministério pregando o arrependimento (Mt 4:17), e hoje ainda ressoa a sua voz: “Arrependei-vos, arrependei-vos, pois é chegado o Reino dos Céus”. Enquanto dizemos: “falei, tá falado!”, “assumo a bronca!”, “não volto atrás”, “não perdôo”. Jesus nos convida a arrepender-nos de nossas palavras precipitadas.

Você pode mudar essa situação, o evangelho nos da o direito, isso é o que chamamos de conversão (mudança de direção). Desfrute dessa liberdade, não sofra mais, nossa vida é escrita em paginas em branco, você não pode mudar o que já foi escrito, mas pode escrever coisas novas, não se prenda ao passado!

Deixe para trás tudo que o aprisiona e desfrute a liberdade em Cristo (Jo 8:36).

Daniel 1:8aResolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então,...”.

Decisões que marcam! Algumas são boas, outras ruins. Algumas ajudam, outras prejudicam. Algumas levantam, outras derrubam.

Resolveu Daniel, firmemente”, essa é uma decisão tomada com a alma, algo que dificilmente é revogado. Daniel e seus amigos passaram por situações criticas, mas não retrocederam, veja a resposta desses homens diante de um decreto de morte (Dn 3:17-18)Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste”. Eles estavam dispostos a morrer, mas não retrocederiam. Daniel passou apuros, preferiu os leões, mas não retrocedeu (Dn 6), outros heróis da fé também permaneceram firmes, mesmo diante de circunstâncias terríveis, perigos de morte ou propostas tentadoras.

E você? Que decisões firmes precisam ser tomadas em sua vida?

Vimos que decisões erradas podem nos prejudicar e fomos desafiados a nos desprendermos delas, agora devemos tomar decisões corretas e estabelecer objetivos específicos. Sabemos que é perigoso firmar decisões no coração (alma), então: “Como fazer para não nos atarmos as decisões erradas?”.

Veja bem: Pedro se firmou em suas palavras, mas elas estavam fora da vontade de Deus e ele se prejudicou. Daniel alinhou suas palavras com a vontade de Deus e foi abençoado. O segredo é este: tomar decisões baseadas na palavra de Deus, decisões que se alinhe a sua vontade.

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)

Ev. Elias Codinhoto.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Um Lugar de Adoração

Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte”.

(ÊXODO 3:12)

Moisés está preste a ter o encontro mais fantástico de toda sua vida. Eu fico imaginando como estava seu coração, sua mente... Acredito que era uma mistura de medo e euforia, sem falar na poderosa unção que estava sobre aquele lugar.

O que mais me fascina neste texto, é o sinal que Deus lhe propõe. Veja bem: Moisés cresceu no Egito, viveu lá por quarenta anos, conhecia o poder dos exércitos, sabia da segurança de suas fortalezas, sem falar, que ele próprio era um fugitivo do Egito. Ele acreditava que seria um instrumento para libertação de seu povo, pois Deus colocou esse sentimento em seu coração, mas ele havia tentado fazer isso com sua própria força e, frustrado após ter cometido um crime, foge para terra de Midiã, refugiando-se ali quarenta anos, na casa de Jetro, seu sogro (Ex 2:11-22). Acredito que do sonho de libertar seu povo restava apenas uma pequena fagulha. Quero fazer uma pequena pausa, para comparar esse momento que Moisés viveu com aquele que talvez você esteja vivendo hoje: Talvez, algo que já ardeu forte em seu coração, tenha se tornado uma pequena fagulha, as decepções o levaram a descrer de qualquer possibilidade de que isso se realize em sua vida. Confio que se esse sonho foi dado por Deus, o Espírito Santo o trará agora em sua mente e, peço que o guarde por mais alguns instantes. Vamos falar sobre o sinal que Deus propôs a Moisés:

Moisés estava apavorado com a idéia de voltar ao Egito (Ex 3:11), ele desejava algo que lhe desse confiança. “Deus respondeu: —Eu estarei com você. Quando você tirar do Egito o meu povo, vocês vão me adorar neste monte, e isso será uma prova de que eu o enviei” (NTLH). Ou seja: Moisés! Sei que estás temeroso, sei que não é fácil crer no que estou te dizendo, mas fica tranqüilo, Eu te darei um sinal, darei uma prova que serei contigo: você vai até o Egito, tira meu povo de lá, traga-o até este monte e, quando me adorar neste monte, esse será sinal que precisa. Isso é fabuloso! Só Deus pode falar assim, Ele é tão seguro de si mesmo que não precisa provar nada a ninguém, seu sinal é sua própria palavra, sua promessa já é a certeza que tudo se cumprirá. Mateus 24:35 nos afirma: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. E o impressionante é que Moisés foi ao Egito confiante no sinal que Deus lhe propôs.

Que momento glorioso! Moisés volta aquele monte, se prostra diante do Senhor e o adora, então Deus lhe Diz: “eis ai o seu sinal”. Foram quarenta dias na presença do Senhor, conversando com o Ele face a face. Quantas coisas devem ter se falado. Quem sabe Deus o interrogava: - diga-me Moisés, como foi está missão? Como se sentiu ao ver que faraó se endurecia a cada dia? E quando o povo se revoltou por não ter palha para os tijolos? Você se lembra de quando pararam de frente ao mar? Parecia não ter saída, não é mesmo? Como você poderia imaginar que Eu abriria um caminho no meio do mar? Foi bom ter confiado em mim, não foi? Não ter desistido, mesmo quando você não entendia o que Eu estava fazendo. Eu preparei para você este lugar de adoração, sabia que conseguiria, que chegaria aqui com o povo, por isso o enviei propondo apenas esse sinal.

Talvez você esteja à espera de um sinal, esteja sem coragem, quem sabe você começou ler esta mensagem pedindo a Deus que falasse com você dando-lhe coragem para prosseguir, Deus está te dizendo: vai! Enfrenta esta luta, não tema diante desta batalha, tenha coragem neste problema, nesta enfermidade, nesta situação de desavenças no lar, de desemprego, humilhação, inimizades... – pois tenho um sinal para você: quando voltares com sua vitória.

E quanto aos sonhos, aqueles que vieram a sua mente e, pedi que os guardasse por um instante, talvez Deus esteja te direcionando a começar uma obra, talvez um ministério, um novo emprego, mudança na carreira profissional, um chamado para missões... Em que área se sente desafiado por Deus? Quais os sonhos que Ele tem te dado? Acredito que é hora de pô-los em prática. Este é o sinal que você estava esperando!

Amada igreja! Deus também já tem preparado um “lugar de adoração” para você, aonde você chegará com o coração grato. Para cada prova que atravessar, para cada situação que enfrentar, o Senhor Deus sempre ficará te aguardando em um lugar de adoração, esperando por esse momento de grande comunhão, onde você verá as coisas pela ótica de Deus, onde você entenderá o porquê de ter sofrido pelo caminho, os porquês das perdas, das angustias, e verás as grandes vitórias que Ele te proporcionou. Então saberá que: “...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). E poderá dizer: “tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4:13).

Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (ROMANOS 8:37).

Ev. Elias Codinhoto.