sexta-feira, 18 de junho de 2010

Minha Grama Cresce Sempre Após a Chuva

Espessas nuvens se formavam no horizonte. Não era preciso ser um especialista para prever que o dia seria regado por muita chuva. Ao sinal chuva, é natural pensarmos em todo transtorno que a ela costuma causar, ainda mais para quem é paulistano. Prevemos as enchentes, o trânsito, a redução nas vendas, atraso nas entregas, ou seja, nos concentramos nos problemas. Como resultado vem à preocupação, ansiedade, mau humor e desmotivação, afinal, o que fazer em um dia chuvoso? E assim, vai se instalando a preguiça, distração, baixa produtividade e desanimo total. Mas será que a chuva só nos causa transtornos? Não haveria algum beneficio? – Atentando-me ao meu jardim, observei que “minha grama cresce sempre após a chuva”, verdinha, saudável e, apesar do trabalho que tenho em apara-la, o jardim fica magnífico. Olhar para “chuva” por essa ótica nos trás esperança e motivação, consequentemente, acabamos produzindo mais, pois apesar das enchentes, trânsito, redução nas vendas, atraso nas entregas, sabemos que a chuva vai passar, e se não nos motivarmos, poderá faltar forças na hora de aparar a “grama”.

*Redação redigida para entrevista de emprego em 18/6/10.

“Fecharam-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a copiosa chuva dos céus se deteve.” (Gênesis 8:2)

Ev. Elias Codinhoto

Continue Caminhando

Desfrute seu dia, a vida passa depressa...

Aprecie os pequenos momentos, alguns não voltam mais...

Aproveite as oportunidades, elas passam correndo...

Ame as pessoas, não sabemos quanto tempo às teremos...

Valorize o que é seu, muita gente não tem...

Quando pensar em parar, continue caminhando...

Pois quando chegar ao limite de sua visão, poderá ver um pouco mais além!

Ev. Elias Codinhoto

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Assimilando Problemas e Mudanças

Então, Davi e o povo que se achava com ele ergueram a voz e choraram, até não terem mais forças para chorar”. (1 Samuel 30:4)

Davi e seus homens retornavam para suas casas na cidade de Ziclague, terra dos filisteus. De longe podiam ver a fumaça que subia da cidade. “Quando Davi e os seus homens chegaram, viram que a cidade tinha sido queimada e que as suas mulheres, os seus filhos e as suas filhas haviam sido levados embora” (1Sm 30:3 NTLH). Os amalequitas haviam saqueado a cidade, e também levaram todos que ali estavam, inclusive as mulheres de Davi, Ainoã e Abigail. Diante de tamanha catástrofe, a principio, só o que puderam fazer foi chorar até perderem as forças.

Nossas primeiras ações ao encaramos uma situação repentina, uma mudança brusca, um problema que nos pega de improviso, são decisivas, por isso temos que ter alguns conceitos pré-estabelecidos em nossas mentes. Como costuma dizer meu professor de marketing: “o inesperado sempre acontece e, raramente é uma surpresa agradável”. “Davi ficou profundamente angustiado, pois os homens falavam em apedrejá-lo; todos estavam amargurados por causa de seus filhos e de suas filhas. Davi, porém, fortaleceu-se no Senhor, o seu Deus” (v. 6 NVI). Podemos tirar lições importantes desta passagem:

De que valeu o tempo que perderam chorando e se lamentando?

Muitos agem desta forma diante do inesperado, dos problemas, crises ou mudanças.

Alguns dizem: “se” eu tivesse agido diferente, “se” não tivesse seguido por este caminho, Se... Se... Se... Na verdade, esses “Se’s” só nos distanciam do problema, não podemos mudar o passado, o único lugar no tempo que podemos fazer alguma coisa é no presente, por isso, o quanto antes estivermos plenamente no presente, nos ajudará a tomar uma atitude que realmente terá peso diante do problema.

Projetar o problema para o futuro é outra perda de tempo, do que vale ficar se lamentando: “e agora? O que vou fazer? Como vou viver sem isso? O que será de mim amanhã? E se eu precisar?...”. Como diz em Mateus 6:34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”.Temos que aceitar os prejuízos, assimilar as mudanças e prosseguir. Como nos aconselha o apostolo Paulo: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3:13-14). Isso é o fortalecer-se no Senhor, é olhar para Deus e não para o problema em si, é poder dizer: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fl 4:13).

Então, a primeira atitude que temos que ter diante do inesperado, é uma assimilação rápida do que aconteceu, sem nos apegarmos ao passado, nem projetar o problema para o futuro, aceitar os prejuízos. Algumas pessoas usam a expressão: “correr atrás do prejuízo”, quando deveriam dizer: “correr atrás de solução”.

Há alguns dias vivi uma situação dessas: deixei meu carro estacionado na rua enquanto estava na faculdade. No intervalo precisei buscar algo no carro, e adivinhem... Isso mesmo! Meu carro tinha sido furtado. Não dá para descrever o que se sente num momento desses. Ficamos meio que anestesiados, não queremos acreditar no que está acontecendo. Olhei em volta na esperança de ter me enganado e, o carro estar em outro lugar. Quando assimilamos o que aconteceu vem a faze da ação, a hora de tomar uma decisão. No meu caso, o que fiz foi: telefonar para policia comunicando o ocorrido e logo depois liguei para que alguém me buscasse no local. Admirei a forma que assimilei a situação, não fiquei concentrado no “se”, nem no “e agora?”, aceitei o prejuízo, pois meu carro não estava no seguro. No outro dia, comprei uma mochila e providenciei minha carteirinha de passe escolar, que levou alguns dias para ser emitida. Quanto mais demorasse a executar essa ação, maior seria o prejuízo, pois tive que pagar a condução integralmente até que saísse a carteirinha. Poderia ficar esperando que achassem meu carro, ou perder alguns dias de aula me lamentando pelo ocorrido. No entanto, meu carro não foi encontrado até hoje. Eu me fortaleci no Senhor e prossegui em frente. Meus dois irmãos se uniram e compraram um carro para mim, mas, assustadoramente, foi furtado no mesmo mês, tive que retomar a mochila e voltar a andar de “busão”. E não acabou por ai, pouco tempo depois, meu irmão me ajudou a comprar outro carro, que desta vez não foi roubado, mas bati de frente com outro carro e, além de ficar a pé de novo, tive que arcar com os prejuízos, e mais uma vez, retomar a muchilinha. Porém, a maneira rápida com que assimilei os prejuízos foi decisiva para que não parasse com meus estudos e trabalho, e ainda pude tirar grandes lições de toda essa situação.

Outra coisa muito importante é não sair correndo em qualquer direção, ou fazer a primeira coisa que vem a mente; veja que Davi foi prudente, primeiro buscou a direção de Deus: “Então, consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu o bando? Alcançá-lo-ei? Respondeu-lhe o Senhor: Persegue-o, porque, de fato, o alcançarás e tudo libertarás” (v. 8). A atitude rápida de Davi foi decisiva para a sua vitória, se tivessem demorado mais, talvez não tivessem alcançado o inimigo. Como diz nos versos 18 e 19: “Davi salvou todos os que tinham sido levados como prisioneiros, incluindo as suas duas mulheres, e trouxe de volta tudo o que os amalequitas haviam tomado. Não ficou faltando nada: Davi levou de volta todos os filhos e todas as filhas dos seus homens e todas as coisas, grandes e pequenas, que os amalequitas haviam tomado”.

Esteja preparado para mudar rapidamente, muitas vezes.

Ev. Elias Codinhoto.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Jubrac em Oração

Olá Galera Abençoada!

A reunião de oração com a Jubrac* ontem foi maravilhosa!!!

Já estamos sentindo o agir de Deus e nossas forças têm sido renovadas.

A palavra que o Senhor nos deu foi baseada no Salmo 126, quando o povo de Israel retorna do cativeiro na Babilônia. Foram muitos anos de sofrimento, as crianças que foram para o cativeiro agora eram idosos, pois 70 anos se passaram. Tamanha era a alegria que o salmista descreve que eles estavam como os que sonham, pasmados, nos lembram o apostolo Pedro ao ser liberto da prisão em Atos 12:9. Nos dois últimos versos, o salmista transmite-nos todo seu aprendizado na Babilônia:

“Os que semeiam em lágrimas, com cantos alegria colherão. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126:5-6)

É como se o salmista dissesse: valeu à pena! Não me arrependo de ter trabalhado confiante no Senhor (Ec 9:10), pois no final Ele nos recompensou. Persista, mesmo se a dor vier, mesmo em meio a tristezas. Continue confiante, pois seus lábios se encherão de cânticos de jubilo, e voltarás com o fruto do vosso trabalho.

O Senhor nos chama ao trabalho, e aceitamos com a certeza da vitória!

Junte-se a nós!

Oração com os Jovens – todas as quartas-feiras das 20 as 21 horas.

Rua Tenente Laudelino Ferreira do Amaral, 888 – Tabernaculo Jacuí.

*Juventude Unidade do Brasil para Cristo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Namoro Cristão

Aproxima-se o 12 de Junho, dia romântico, em que namorados trocam presentes e afagos. Uma data celebrada não apenas por casais solteiros, pois o namoro autêntico perdura em casamentos sadios. Alguns países comemoram em 14 de fevereiro, data da morte de Valentim, padre que lutou contra as ordens do imperador Claudius II, que havia proibido o casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Valentim continuou a casar os jovens que o procuravam para que não ficassem sem receber as bênçãos de Deus. Nesses países esta data também é chamada dia de Valentim (Valentine's Day). No Brasil, em 1953, representantes do comércio (que acharam uma ótima ideia para aquecer as vendas) escolheram o dia 12 de Junho por ser vespera do dia de Santo António, padre que pregava a respeito da importância do casamento na Idade Média, época em que o matrimonio estava em queda.

O namoro, o estágio inicial de um relacionamento entre homem e mulher, período para se conhecer e programar o futuro de seu relacionamento, antigamente não existia nos moldes que conhecemos hoje, o que existia, biblicamente falando, era o ser “desposado” ou “noivo”, período em que a noiva já havia sido escolhida (geralmente pelos pais) e o noivo voltava para casa de seus pais para preparar as bodas e providenciando moradia, porém, sem nenhum tipo de contato físico. Deus se apropria dos princípios do casamento Bíblico para fazer profunda analogia entre Cristo e a igreja (Ef 5:32), Jesus como o “Noivo” foi para o Pai preparar-nos as bodas e morada (Ap 19:7-9 e Jo 14:2-3). Com o tempo, foi surgindo o chamado “namoro de corte”, onde os pais estipulavam um horário para o rapaz visitar a moça, essa visita acontecia numa sala bem iluminada, onde o casal permanecia a distância no sofá, e a mãe da jovem ficava vigilante, quando davam 21 horas a mãe começava a tossir impacientemente para que dessa forma o pretendente percebesse que era hora de ir embora. Acredito que seus pais ou avós têm boas recordações desse tempo. O namoro mais moderno, no qual os casais saiam sem a companhia de uma terceira pessoa, surgiu por volta da década de 20, nos centros urbanos, a partir daí o namoro foi se tornando mais liberal até chegar aos dias atuais, quando foi substituído pelo “ficar”. O namoro moderno pode ter alguma vantagem, como a opção de escolher quem vai namorar, porém junto com a “vantagem” vieram os aspectos negativos como: o aumento da gravidez na adolescência, mães solteiras, o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, entre outras. Sem mencionar a dignidade, pois a pureza da união matrimonial (Hb 13:4) tem sido abandonada, visto que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos (2 Co 4:4). Em algumas igrejas evangélicas, um relacionamento onde o contato físico é mínimo ainda existe e vem ganhado forças a cada dia. Esse tipo de relacionamento é praticado por muitos jovens cristãos, pois visa um relacionamento que agrada a Deus, e é chamado de “namoro de corte” ou “namoro cristão”. Muitas pessoas, levadas pelo espírito do anticristo (1Jo 4:3), podem achar tudo isso uma grande besteira, mas o relacionamento íntimo (sexual) deve acontecer somente após o casamento, quando o casal tem certeza de seus sentimentos e anseios. Isso é algo maravilhoso, e deveria ser o padrão não só da igreja, mas também do mundo.

Faça a diferença nesta geração! Mantenha-se puro. A Bíblia diz em 1 João 3:3 “E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro”. O namoro não deveria incluir relações sexuais. Esses desejos e atividades devem ser mantidas sob o controle de Cristo. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:3-5 “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus.”

(Artigo desenvolvido para publicação no TBC News, em 13/06/2010)

Ev. Elias Codinhoto