quarta-feira, 25 de junho de 2008

A História Poderia Ter Acabado Ali...


“E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!”
Mateus 21:9

A palavra-chave para o livro de Jó é “provar”. “Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro” (Jó 23:10). Quando lemos sobre o sofrimento de Jó, um homem justo e íntegro, podemos ser tentados a pensar que sua história poderia ter terminado logo nas primeiras linhas: “...este homem era maior do que todos os do Oriente” (Jó 1:3). A maioria dos contos de fadas termina com a mesma frase célebre: “e viveram felizes para sempre”. Quantos não desejaram que suas histórias terminassem em um momento de auge, quando estavam no topo, quando eram felizes e prósperos? Quantas histórias, como a de Jó, sofreram reviravoltas, por acidentes, mortes, separações, brigas, prisão, perdas, entre outras coisas que levam pessoas de um estado de bonança ao desespero total em frações de segundo. Para Jó essas coisas vieram todas de uma só vez e sem aviso prévio, um mensageiro mal terminava de dar uma má notícia e já entrava outro com uma pior, ele perdeu tudo que tinha, inclusive os sete filhos e sua saúde. A realidade de Jó é a verdade de muitos que viram suas vidas se transformarem no caos – talvez seja esse o retrato de sua vida, meu caro leitor. Quem sabe você não esteja pensando: “por que meu casamento não terminou como as histórias de conto de fadas, com um: ‘e viveram felizes para sempre’? minha história poderia ter acabado ali”. Ou talvez no auge da fama, com aquele bom emprego, quando desfrutava de juventude e saúde, quando a vida era harmoniosa em seu lar...
No livro de Gênesis encontramos outra história fascinante, José, outro homem próspero e abençoado, mas... põe reviravolta nisso! Primeiro, é vendido como escravo pelos próprios irmãos (Gn 37:27), depois, quando as coisas pareciam melhorar, é caluniado e lançado na prisão (Gn 39). Imagine-se no lugar de José, lembrando-se da época em que vivia com seu pai Jacó, conforme descreve Gênesis 37:3: “Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas”, a história poderia ter acabado ali.
Nos evangelhos encontramos a maior reviravolta de todas: As ruas estavam cheia de pessoas para recebê-lo, eles estendiam suas vestes no chão, alguns cortavam galhos de arvores, formando um imenso tapete para que o Rei dos reis passasse montado em um jumentinho. Mas, em pouco tempo, as mesmas vozes que clamavam “Hosana”, se transformam em gritos de “crucifique-o” – o Salvador do mundo foi morto por quem veio salvar. Ninguém ousaria dizer: “a história poderia ter acabado ali”, por mais que fosse maravilhoso aquele momento, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ninguém se atreveria a desejar que sua história terminasse ali. A história de Jó prosseguiu, e terminou com restituição em dobro de tudo quanto perdeu. A história de José prosseguiu, e terminou com seu governo sobre o Egito. A história de Cristo prosseguiu, e não acabou na ressurreição, ainda a vivemos hoje e continuará por toda eternidade. Jesus está ao lado de Deus intercedendo por mim e você, para que nossa história não termine aqui, com momentos felizes ou tristes, mas que perdure por toda eternidade, com um interminável “viveram felizes para sempre!”, ao lado do Pai, do Filho e do Espírito Santo, desfrutando a Paz inigualável da vida eterna.
Sua história não acaba aqui, o que está passando não é o fim, seja um momento de desespero ou abundante fartura, na saúde ou na doença, juventude ou velhice. Olhe mais além, contemple a eternidade, pois é lá que nossa história não termina...

“Israel, porém, será salvo pelo SENHOR com salvação eterna; não sereis envergonhados, nem confundidos em toda a eternidade” (Isaías 45:17).

“Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Daniel 7:18).

Ev. Elias G. Codinhoto.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Saudades do Egito


“Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto; disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão”. Êxodo 16:2-3

Ela finalmente está livre. Não havia mais o metal gelado das grades da cela a sua volta, podia novamente caminhar livremente pela rua, ir aonde quisesse, a pena foi cumprida. O que chamava a atenção naquele noticiário não era o senso de justiça clamando por mais anos de prisão, e sim a fato daquela mulher querer voltar à prisão. Paula Portocarrero comenta em seu blog: “Que medo tem essa mulher de assumir a realidade. Ela prefere voltar à prisão a encarar suas novas opções, pois considera que fora de lá ela não seria capaz de gerir a própria vida”. Outro caso parecido aconteceu com um preso britânico que fugiu da prisão e voltou três dias mais tarde, porque a vida era mais fácil lá dentro. Wesley Crawford, de 42 anos, desapareceu da prisão em regime aberto de Sudbury, após três dias em fuga, aborreceu-se e decidiu voltar. “Não podíamos acreditar. Vir bater à porta a pedir para voltar é incrível”, afirma uma fonte prisional. Na prisão aberta de Sudbury, em Derbyshire, o recluso tinha direito a três refeições por dia com opções à escolha e televisão no quarto, que nunca estava trancado. A prisão oferecia ainda bilhar, tênis de mesa e um ginásio.
É sempre difícil lidar com as mudanças, mesmo quando elas nos são favoráveis. Geralmente permanecemos na chamada “zona de conforto” e, essa posição nos restringe, pois é mais cômodo deixar as coisas como estão. Quando somos pressionados a mudar, é natural que ao primeiro sinal de dificuldade sintamos desejo de retornar à zona de conforto, aprender a lidar com isso se torna uma grande virtude, pois no mundo globalizado atual, as mudanças estão sempre presentes e constantes, se torna imprescindível saber lidar com elas. Há ainda outro sentimento, muito parecido com o descrito aqui, alguns o chamam de “saudade do Egito”; está relacionado ao sentimento do povo de Israel diante das dificuldades enfrentadas no Êxodo (libertação de Israel do cativeiro no Egito). Fazem esta distinção por não se tratar de uma simples mudança, e sim, de uma nova vida, é o nascer de novo descrito por Jesus em João 3, ou seja, o cristão imaturo que diante dos desafios da vida cristã sente o desejo de retornar a vida sem Deus. Vive se queixando das dificuldades e, não consegue concentrar sua fé no Autor da Vida, lhe falta à convicção de vida que tinha o apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). W. J. Watterson comenta: “No deserto, Israel estava separado do Egito, mas com saudades. Não podiam voltar, mas queriam. Onze vezes lemos desta saudade do Egito. Depois de Josué cap. 4, porém, nunca mais Israel teve saudade do Egito, pois agora estavam na sua pátria, na terra que Deus lhes deu. Agora não podiam mais voltar (como no deserto), mas melhor ainda, não queriam voltar!”. Lua afirma em seu Blog (http://pericorese.blogspot.com/) “Vir após Cristo significa acompanhá-lo de perto (contraste com Mt 26.58), não importando quais serão as implicações dessa decisão. Por muitas vezes a caminhada é árdua, pois as dificuldades encontradas no caminho não se restringem exclusivamente às condições geográficas do clima árido. Somente a certeza das coisas do porvir nos dá força para continuar a corrida para o alvo. O povo no deserto não tinha essa certeza e nós, por muitas vezes, vemos nossa fé, assim com a deles, abalada. O resultado disso é a saudade do Egito, saudade do velho homem em pecado, saudade, como vemos em Nm 11:5, dos peixes, dos pepinos, dos melões, dos alhos e das cebolas”.
Saiba que há um tempo determinado para todas as coisas (Ec 3), não sofra por antecipação, quando vier as mudanças, procure se adaptar a elas, não tenha medo dos desafios, muito menos da liberdade que temos em Cristo. Não volte ao “Egito”, por mais que as coisas possam parecer difíceis, Cristo já o capacitou para esse momento (1Co 10:13). “Não são os mais fortes da espécie que sobrevivem, nem os mais inteligentes, mas sim os que respondem melhor e mais rapidamente às mudanças” (Charles Darwin).

“Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Apocalipse 2:10
Ev. Elias Codinhoto

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O Princípio da Sabedoria

“Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem!”
1 REIS 2:1-2

Ao lado do leito o filho aguardava atentamente as ultimas palavras do debilitado pai. Toda existência do monarca estaria contida naquelas palavras, eram seus últimos momentos com vida, suas ultimas palavras. O experiente rei Davi, homem segundo o coração de Deus, está prestes a realizar sua ultima missão, passar instruções decisivas ao sucessor do seu trono. Do governo de seu filho Salomão dependeria toda a nação de Israel. A Bíblia nos coloca exatamente naquele momento, dentro da intimidade de pai e filho, como se fossemos o próprio Salomão, sem nada impedir de nos apropriarmos daquelas palavras. Deus nos concede o mesmo direito daquele que foi considerado o homem mais sábio da terra. Se o conselho foi bom para o sucessor do trono, por que não seriam válidas para nós? – “Coragem, pois, e sê homem!” (1Rs 2:2b) essas foram as palavras de Davi. O rei não aconselhou que seu filho tivesse coragem para lutar grandes batalhas, conquistar muitas terras, dominar sobre muitos, mas, o conselho do velho pai foi: tenha coragem para ser homem! – O que significa ser homem?
As pessoas trazem incutida em suas mentes uma idéia distorcida do significado de “ser homem”. O mais comum é pensar na figura do “machão”, do tipo que não leva desaforo para casa, ou aquele que se arrisca fazendo coisas perigosas. Davi, porém, não se referia a ser homem segundo os padrões do mundo, e sim nos padrões de Deus. O que significa ser homem nos padrões de Deus? – Davi descreve esse padrão a Salomão: “Guarda os preceitos do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores” (1Rs 2:3); em outras palavras, Davi estava dizendo: “Deus está certo! Confie em seu cuidado, faça o que Ele diz, pois o Senhor te ama como ninguém jamais te amou, e sabe o que realmente precisa”. Paulo se referia a essa certeza do amor de Deus quando disse: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11:6). A fé é a certeza que temos de que Deus está certo e não devemos questioná-lo, é acreditar piamente que quando Ele diz “não” para nós, é porque sabe que aquilo não nos fará bem, e para aquilo que diz “sim”, devemos investir todas nossas forças, pois no final perceberemos que vale a pena crer em Deus.
A tentação está relacionada à dúvida relativa à palavra de Deus, como o exemplo da tentação no Jardim do Éden, em que a serpente pergunta à mulher: “É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim?” (Gn 3:1). Este versículo revela os estágios da tentação: O 1º é a curiosidade e a desconfiança que a serpente desperta em Eva, dizendo: “toda árvore do jardim”, e permite que a mulher a corrija: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais” – novamente replica a serpente: “É certo que não morrereis”. O 2º estágio é passar a crer que Deus está errado – Portanto, o primeiro passo da serpente é lançar a dúvida, depois ela afirma contra a palavra de Deus. É dessa mesma forma que Satanás age nos dias de hoje em toda humanidade, colocando dúvidas de forma sutil em relação à integridade da Palavra de Deus, sua bondade, retidão e santidade, gerando assim nos corações dos seres humanos incredulidade, resultando em desobediência.
O sábio Salomão desprezou o conselho de seu pai e também o princípio do saber, revelado por Davi no Salmo 111:10a: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam”. O próprio Salomão reafirma esse princípio em Provérbios 1:7 “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino”, e outra vez em Provérbios 9:10 “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência”. Jesus, porém, andou fielmente nos mandamentos do Pai, Ele disse: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (Jo 5:30). Jesus é fiel aos mandamentos de Deus, e assim pode afirmar: “E eis aqui está quem é maior do que Salomão” (Lc 11:31).
O segredo da sabedoria consiste em viver segundo os padrões do Pai, Deus está certo! Esta é a nossa confiança, e feliz será o homem que andar segundo esse princípio.

“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”
João 15:10

Ev. Elias Codinhoto

terça-feira, 3 de junho de 2008

Faça Valer a Pena!

Ora, Absalão, quando ainda vivia, tinha tomado e levantado para si uma coluna, que está no vale do rei, porque dizia: Filho nenhum tenho para conservar a memória do meu nome. E chamou aquela coluna pelo seu próprio nome; por isso até ao dia de hoje se chama o Pilar de Absalão.
2 Samuel 18:18

Desde a antiguidade o homem tem tentado de alguma maneira preservar a memória de seu nome sobre a terra, as grandes pirâmides são um exemplo disso, os faraós queriam tanto seus nomes preservados, que passavam a vida construindo monumentos para simbolizarem seus reinados, fortunas foram gastas e muitas pessoas morreram para que seus nomes fossem perpetuados. De certa forma todos nós queremos ser lembrados após nossa passagem por este mundo. Mas, de que maneira seremos lembrados?
Absalão, filho do rei Davi, tentou tomar o reinado de seu pai, e foi morto em uma batalha. Sem deixar descendente, a única coisa que ficou para sua memória foi uma coluna erguida por ele mesmo. Uma pedra fria e sem vida. Só temos uma oportunidade de passar por esta vida, se pensarmos bem, chegaremos à conclusão que por mais que vivamos aqui neste mundo, será apenas uma fagulha na eternidade. Até mesmo Matusalém, com seus novecentos e sessenta e nove anos (Gn 5:27), não passou de um minúsculo lampejo na história humana. Com todos nossos esforços, não conseguiremos deixar muito para posteridade. Somente um deixou uma herança para toda eternidade, pois mais de dois mil anos se passaram, e Ele ainda é a Luz do mundo, seu Nome ainda é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Como disse o profeta Isaias: “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53:3-7). Assim o Senhor Jesus passou por este mundo, deu a sua vida por todos nós, deixou-nos uma herança eterna e, a oportunidade de sermos feitos filhos de Deus. A pergunta é: como você tem vivido a sua vida?
Alguns anos atrás eu assisti ao filme O Resgate do Soldado Ryan. O filme conta a história de uma pequena tropa que enfrenta os inúmeros desafios da guerra para resgatar com vida o soldado James Ryan (Matt Damon), caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Ao capitão John Miller (Tom Hanks) e seus homens é designada a missão do resgate. Eles passam por todos os tipos de sacrifício, tudo para levar o rapaz de volta para sua mãe. Ryan, ao ser salvo pelos companheiros de batalha, para ser devolvido para a vida cotidiana normal fora do ambiente da guerra, recebeu como “instrução”, que deveria “merecer e fazer por merecer” o sacrifício da vida de outros soldados que morreram para enviá-lo para casa. “Mereça, mereça, faça por merecer!” - dizia o capitão Miller ao soldado Ryan pouco antes de morrer. E Ryan tentou viver para cumprir isso.
Sabemos que jamais faremos por merecer o que Cristo fez por nós, e nunca foi a intenção de Deus colocar esse peso sobre nós, por mais que nos esforcemos jamais nos tornaremos merecedores, como diz Romanos 5:8 “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. O que esta mensagem propõe é que você “faça valer a pena”. Tenha consciência do que Jesus fez por todos nós, valorize sua vida, seus amigos, seus parentes... Afinal, você não precisa deixar nada para posteridade, Jesus já fez isso por nós. Fazer valer a pena é viver o presente, fazer alguém sorrir, não brigar por coisas simples, não negar ajuda a alguém que precise. Fazer valer a pena é fazer amigos, perdoar as ofensas, é se alegrar com as coisas simples. Fazer valer a pena é amar e ser amado, dar e saber receber, agradecer pela vida e aceitar a morte.
Romanos 12 expressa bem o que é fazer valer à pena: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12:10-21).

O maior memorial que você pode deixar a alguém é a lembrança de momentos felizes, não deixe de vivê-los!


Ev. Elias G. Codinhoto.